sexta-feira, 14 de março de 2014

Mulheres com Síndrome do Dedo Podre

Mulheres com Síndrome do Dedo Podre – por @franvergari

Categorias:Lá vem a Fran
Lá vem a Fran #5
Eu já tinha ensaiado fazer este texto uma vez e deixei passar. Mas é o segundo “caso” nos últimos dias.Já ouviram falar na “Síndrome do Dedo Podre”? Então, a própria.

Uma pomba branca morre cada vez que alguém diz: “você é bonita demais pra ele”. 
Há alguns dias, Bárbara Evans foi vista com o jogador Guerrero, do Corinthians – indignação geral. “Como uma menina tão linda pode estar com um cara daquele?” – a própria mãe de Bárbara, Monique Evans, não perdoou quando perguntaram o que ela achava do novo namorado da filha: “Não sei quem ele é. Tem cara de bandido? Se tiver, é bem a cara dela”. 
Desabafo da colunista: Minha mãe é dessas. Não importa quem seja o cara, ela sempre acha que não é bom o bastante (coisa de mãe, ok). Daí implica com cabelo, implica com a idade, implica com tatuagem, com tudo. E ela consegue implicar com tudo isso de uma só vez com um simples “Ai, Francini…”. Bárbara, é nóis. 
barbara-evans-e-paolo-guerrero
 
Um unicórnio rosa morre cada vez que alguém diz: “não acredito que você tá com esse cara”.
Esta semana soubemos que a cantora Selena Gomez ~reatou o namoro~ como o mais novo causador de encrencas do mundo pop, Justin Bieber. Eles, que já foram um casal fofinho de dar inveja a milhares de adolescentes, estão de volta com vídeos sensuais (leis-se “esfrega-esfrega”) no Instagram. E tem mais: boatos de que Justin tenha mandado cerca de 23 mil reais em flores para Selena no último fim de semana. 
 
justin-bieber-selena-gomez-voltaram
 
E não só esses, mas infinitos casos (famosos e da vida real) têm a mesma coisa em comum: nenhuma explicação. Aposto que, se você perguntar para a Bárbara Evans o “que ela viu no Guerrero”, ela vai falar “ah, o sorriso”, “ah, a personalidade”. Ela não vai dizer “porque ele tem cara de macho”, por exemplo. A Selena também não vai ter uma explicação para gostar de um cara que está completamente diferente do cara que ele era quando se conheceram, todo tatuado, que sai pichando muros por aí, usando drogas e etc. Não tem explicação. Não precisa ter explicação. Não é pelo dinheiro – ela também tem. A gente não explica sentimento, não explica de quem a gente gosta e fim. Talvez um dia, se eu for mãe, eu entenda como é receber em casa um genro que tem cara de quem bate na sua filha. 
 
Por enquanto, desculpa, mãe. 
colunista_rodape_jog

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